Ainda me apercebo confuso ao fazer esforços de manejar este novo eu que toma meus cabelos, meu corpo, meu olhar. E me pega pela mão e formula meus gestos. De onde vêm estas atitudes, a cada dia me questiono. Qual é a gota de agua que faz a represa se soltar? E o lago entra em contato com o mar e faz qualquer coisa de novo.
Conhecer-se e se afirmar ao entrar em contato.
Com o diferente.
Serei sempre assim. Ou ao menos até amanha. E também eu estou agora incerto. Hoje vivo em um mundo onde todos habitam castelos magnificos e perfeitos, erguidos com areia de praia. E bebem espumante barata em frageis taças de cristal.
Em que tipo de terreno me sedimento?
Ah, o medo da eternidade.
*
Escrevo em um teclado AZERT. Por consequência, muitos acentos não virão. Mas eu venho, eu sempre venho. A forma e o conteudo. De corpo e alma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário