Alimentar-me do mel a jorrar da tua boca
Não preciso disso
Venturas de mexer com venenosas
As cobras, as deslizantes infiéis
Aventuras de cair em piedades
Nas obviedades de Nossa Senhora
A Mãe Maior, a bendita
Para quem rezas em tom de diminutos
Mas apenas assim
De manias imperfeitas
É que rendes tua cabeça ao meu sinal
(Como se me saíssem raios das mãos...)
E minha voz em ressonância
A milhares de quilômetros me avisando
Que logo teu veneno há de ir embora...
Um comentário:
Conheci há pouco seus dois blogs. No outro, lembro-me de ter lido um citação muito bonita da Viviane Mosé, onde crescia um seu poema.
Fico aqui.
Um abraço.
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