A questão é que no fim criticamos a sociedade do espetáculo e o modo como a mídia retrata tudo, dando um enfoque sensacionalista. Só que no fim nós mesmos, em nossas relações interpessoais, espetacularizamos nossa vida, tornando nossa imagem o mais rentável e agradável possível, na esperança de agradar ao maior número de pessoas possível.
Então como exigir uma imprensa séria se nós nos levamos a sério demais ao nos esforçarmos ao máximo para parecer algo que muitas vezes não somos? E se o somos, queremos deixar bem claro a todos que sim.
Como se a vida fosse um palco de teatro e coubesse a nós a última deixa.
A fala mais importante.
Fundamental na peça.
Na vida de alguém.
Solidão.
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