Visto ser mais do que hora de viver
Tua vida na rua
De preferência vinte minutos de sol por dia
Sem jamais cair
Em saturnas melancolias
Enquanto descobre verdades ao teu corpo nuas
E jamais perder a fé em prol do desencanto
E antes de dormir faça automassagem
A fim de descobrir as partes do corpo
Que o próprio outro ainda não o fez
Aos poucos desatando nós truncados
Cujo português ainda não soube nomear.
E para de nomear a ti mesmo
De nomear o outro
Pois que o louco nunca fecha sentidos em palavras
E por mais que soe uma falácia
É o louco quem vive a vida na audácia.
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