terça-feira, 14 de janeiro de 2014

talvez haja em algum lugar uma vida tranquila

Oh senhor deste reino,
Deixa-me com meus afazeres cruéis
E se puderes dar-me boas-vindas, ainda hoje,
Hei de ficar muito contente...
Deixa-me com minhas profecias
Com meus tambores e jarras de sangria
Manda-me cartas de um destino qualquer
O meu sangue ora pertence ao mundo
Ora o mundo é que me sangra
E daqui a cem anos depois dessa corrida
Uma incrível criança fará previsões do passado
E a ela será dado
O poder da fala
A ponte entre o céu e o inferno
E a maldição de uma fogueira.