domingo, 27 de março de 2011

Mandei-lhe se calar

Disse-me que cessasse de angústias
E ácidos e cores a meu ver
Mandei-lhe às favas
O que saber
São demônios e esferas do meu ser
Transbordando nas beiradas
Nas sacadas da minha identidade
Sou todo banjo e sociedade
Descolando notas e deveres
Monstros monstruosos
Fugindo dos meus matagais
Pena que meus pais não quedam mais
O café esfria e a folha já queimou
Uma história não contada é uma história a menos no mundo
Disse-lhe que me desse a mão, querido

E viajasse comigo ao Infinito...

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