sábado, 19 de fevereiro de 2011

Número 392

Alimentar-me do mel a jorrar da tua boca
Não preciso disso
Venturas de mexer com venenosas
As cobras, as deslizantes infiéis
Aventuras de cair em piedades
Nas obviedades de Nossa Senhora
A Mãe Maior, a bendita
Para quem rezas em tom de diminutos
Mas apenas assim
De manias imperfeitas
É que rendes tua cabeça ao meu sinal
(Como se me saíssem raios das mãos...)
E minha voz em ressonância
A milhares de quilômetros me avisando

Que logo teu veneno há de ir embora...

Um comentário:

josé carolina disse...

Conheci há pouco seus dois blogs. No outro, lembro-me de ter lido um citação muito bonita da Viviane Mosé, onde crescia um seu poema.
Fico aqui.
Um abraço.