quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

E quando vier a hora do arrependimento

E quando vier a hora do arrependimento
Direi que vá embora
Basta de arrependimentos
E de melancolias antes de pegar no sono
Não me agradam os sentimentos soturnos
E aqueles que dominam a razão quando não estou a vigiando
Chega de querer voltar para trás
Olhar para por cima do ombro nunca me fez prever o futuro
E também não quero saber de futuro
Não quero saber de horas
Por mim que as horas cheias queimem
E sobrevivam somente aquelas vivas
De números iguais, em pares agradáveis
12:12
Dez e dez
Números elegantes que me façam pensar
Que minha cama não é habitada só por mim.

2 comentários:

Ana Luisa Pacheco disse...

Meu Caio Fernando Abreu Contemporâneo. Só meu, Marcel rs.
O bom é que nas horas iguais a gente faz um pedido. E eu sempre faço o mesmo pedido, esperando o tempo realizar.

Sobre seu comentário no meu post, CONCLUO:
O mundo gay é igual em são paulo em POA em qualquer lugar. HAHAH

Katrina disse...

a minha é pelos meus travesseiros, não só pelo arrependimento