terça-feira, 20 de setembro de 2011

12:12

E quando vier a hora do arrependimento
Direi que vá embora
Basta de arrependimentos
E de melancolias antes de pegar no sono
Não me agradam os sentimentos soturnos
E aqueles que dominam a razão
Quando não estou a vigiando
Chega de querer voltar para trás
Olhar para por cima do ombro
Jamais me trouxe previsões de futuro
Aliás
Danem-se os deuses
Também não quero saber de futuro
Não quero saber de horas
Por mim que as horas cheias queimem
E sobrevivam somente aquelas vivas
Refiro-me as de números iguais, em pares agradáveis
12:12
Dez e dez
Números elegantes que me façam pensar
Que minha cama não é habitada só por mim.

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