terça-feira, 20 de setembro de 2011

efetivamente estou numa maré de silêncio. como uma praia de águas transparentes em Santa Catarina: não há nenhuma onda e é possível ficar boiando por quanto tempo quiser. se ficarmos tempo demais, o coração acelera, e rapidamente olhamos ao redor a fim de ver se a costa está muito longe. em seguida voltamos a boiar, fingindo que afinal está tudo bem mesmo. ouvindo aquele som de calma que é o mar entrando pelos ouvidos.

é como pular de um lugar muito alto
a sensação de liberdade
depois vem o chão
e dói bom.

Um comentário:

Felicidade Clandestina. disse...

e eu me senti desse modo tantas vezes, mas no fundo gostava da dor do fim.



Gostei



Beijos :*