terça-feira, 20 de setembro de 2011

lembrarei como fosse uma brisa

Relatos do desespero
E causos da depressão...

A arte nunca esteve aqui para ganhar mesmo
Que dependa de alguém
Que nivele seus costumes
As maiores artes sempre foram brincadeiras
Dos maiores gênios
O fim do século nos custa a chegar
Mas o que mais custa é viver
Sem saber do amanhã
O chaveiro sem as chaves me parece tão simbólico
As minhas angústias já não têm mais lar
E as melancolias

Rodam e rodam sem parar
Como se a baiana louca virasse a noite
Possuída por forças dançantes
E já estivesse tonta de girar o seu vestido

(Baila, querida, baila...)

Já faz tanto tempo que perdi meu tino
Porém o medo nunca há de me vencer
Há qualquer coisa no meu sangue que lembra loucura
E assim mantenho a tontura
Que o espírito que doma a baiana insiste em manter
Ao me possuir o ser
Hei de brindar aos meus demônios
E, criatura, nunca voltarei a ter

Aquela manjada cara de morosidade...

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